Coronavirus: como ele afeta o segmento de feiras e eventos?

O coronavírus trouxe uma série de preocupações em todos os setores, não é verdade? Porém, no mercado de feiras e eventos a pandemia de saúde provocou adiamentos e, consequentemente, previsões negativas dos especialistas. O grande segredo, no entanto, está em enxergar além da fase crítica inicial de contágio.

Tenha em mente que depois de seguir as recomendações dos órgãos de saúde, o setor pode voltar reaquecido com novas estratégias certeiras. Para isso, você precisa buscar informações relevantes, evitar tomar decisões precipitadas e criar planos de continuidade de negócios que foquem em enxergar o cenário de forma ampla.

Quer saber mais? Vamos mostrar como o mercado de feiras e eventos pode lidar com o coronavírus e diminuir os efeitos negativos. Acompanhe!

Entenda o coronavírus (COVID -19)

O coronavírus foi identificado na medicina desde 1960 como uma família de vírus responsável por síndromes respiratórias e pneumonias. O que acontece é que as gripes são classificadas em três diferentes tipos A, B e C, que sofrem mutações nos agentes infecto contagiosos.

Essas mudanças ocorrem por conta dos subtipos da doença que são classificados como a H1N1 e H3N2. Na prática, as mutações do vírus fazem com que os profissionais da saúde monitorem esses fatores com frequência. É exatamente por isso que todos os anos existem novas vacinas contra a gripe e mesmo quem já se imunizou precisa tomar novamente.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o coronavírus não é algo completamente inédito e, sim, um tipo de vírus que ainda não havia sido identificado. Em 2003, existiu uma crise de saúde que impactou a rotina das pessoas e a economia mundial de modo geral. A SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) surgiu na China e resultou em mais de 900 mortes.

Números alarmantes

O novo coronavírus como é chamada a versão que iniciou o contágio em de 2019 surgiu na província chinesa de Wuhan. Em um primeiro momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre crescentes casos de pneumonia até então com diagnósticos desconhecidos.

Por ser extremamente contagioso em uma rotina que as negociações do comércio exterior estão a mil por hora e o turismo cada vez mais acessível, os números se tornaram alarmantes em pouco tempo. Em aproximadamente três meses, a doença ganhou o status de pandemia, mais de 16 mil mortos, e infectados em praticamente todas as partes do mundo.

Estude o cenário econômico do momento

Em um momento de quarentena, alguns setores do mercado acabam sofrendo impacto de maneira mais rápida. Isso acontece, especialmente, porque os investidores ficam com medo dos riscos e acabam apostando na alta do dólar.

Quem está diretamente ligado com importação e exportação pode ver uma mudança de cenário, já que muitos navios estão parados na China, um dos principais exportadores para o Brasil, e a escassez de produtos pode levar tempo até que se normalize.

Plano de continuidade

A recomendação, nesse caso, é de que as empresas criem planos de continuidade dos negócios que façam sentido para que possam funcionar com o mínimo de pessoas operando. No entanto, apesar dos esforços dos governantes locais, os números na China, onde o vírus chegou primeiro, refletem o potencial de crise pós-coronavírus.

Após uma mobilização para vencer a fase de pico do contágio, o mercado chinês pode medir os estragos ainda nos primeiros números. Segundo dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (BNS), a produção industrial caiu 13.5% nos dois primeiros meses do ano. Já as vendas no varejo recuaram 20.5% em comparação ao mesmo período no ano passado.

Mercado de feiras e eventos

Apesar das primeiras reações do mercado financeiro mostrarem desequilíbrios, quem lida com eventos e feiras pode vislumbrar boas possibilidades. O momento de quarentena é uma oportunidade de trabalhar a imagem do negócio de maneira positiva e pensar no que pode ser feito para driblas os efeitos negativos ainda na fase de incertezas.

O primeiro passo envolve criar estratégias empáticas na hora de lidar com solicitações de cancelamentos ou devoluções de valores. Existe um movimento significativo de remarcações de datas. Essa corrente que já tomou conta da internet defende o impacto no trabalho de uma série de profissionais caso o planejamento seja desfeito.

Isso vai além dos expositores e empresários é preciso pensar também em fornecedores de diversos nichos que, muitas vezes, são prestadores de serviço em fase inicial. Esse olhar diferencial para o momento crítico se mostra fundamental para evitar o pânico. De maneira estratégica, se torna possível encontrar pontos positivos na medida do possível.

Retorno do segmento

Após o término da fase crítica, muitas empresas vão precisar do dobro de esforços para realinhar parcerias, se apresentar aos consumidores e ganhar destaque em feiras e eventos. Além dessa nova demanda, também existe o aquecimento do setor com os eventos remarcados.

Ou seja, o panorama futuro se mostra bastante positivo e repleto de esforços para ativar as marcas no mercado em uma fase com novos eventos. Ao definir as prioridades no relacionamento com o público é nítido que os eventos são decisivos na hora de se recuperar após uma crise.

Para isso, os envolvidos no setor também precisam lidar com os problemas de maneira criativa e rápida como forma de trazer soluções que façam sentido. Como os números do ano passado foram excelentes, existem boas chances de contrariar a maioria das perspectivas negativas dos especialistas.

Cuidados especiais

Outro ponto que deve ser levado em consideração é a rotina de cuidados que os representantes de feira devem ter tanto de higiene quanto no planejamento econômico. Como quem lida com os desafios do mercado no dia a dia já está acostumado a pensar de maneira estratégica e encontrar soluções rápidas, será necessário ter foco em higiene e nas regras tão disseminadas pelos órgãos de saúde.

Mudanças significativas no comportamento da sociedade de modo geral se transformam em indicadores importantes de como direcionar o trabalho assim que o setor retomar suas atividades. Essas características interferem também no planejamento de modo geral, pois, certamente, com as mudanças de orçamentos, o profissional precisa centralizar objetivos com decisões inovadoras.

Pronto! Agora você já sabe como o coronavírus afeta o segmento de feiras e eventos. Lembre-se que apesar das previsões negativas, buscar soluções que façam sentido para o seu trabalho de maneira estratégica pode resultar em uma transformação positiva. Busque as oportunidades em longo prazo com base em exemplos de sucesso.

Gostou das informações do artigo e já sabe como se preparar para o retorno do setor? Então, deixe seu comentário no post e nos conte suas ideias.